Estudo:

Capítulo XXI – FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS Instruções dos Espíritos – II – Caracteres do Verdadeiro Profeta – item 9.

“Acautelai­-vos, que ninguém vos engane.” Jesus (Mateus, 24:4)Capítulo XXI – FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS Instruções dos Espíritos – II – Caracteres do Verdadeiro Profeta – item 9.Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva e nos ampare neste nosso encontro de corações. Vamos elevando nossos pensamentos a Jesus e vamos orar: Mestre Jesus, que o estudo de hoje possa nos iluminar e nos fazer refletir sobre nossas ações de cada dia, lembrando-nos sempre que, cada gesto de amor que realizarmos em favor de nossos semelhantes é mais um passo que damos em Tua direção. Envolva-nos Senhor, com Teu amor e inspire-nos o entendimento e mostre-nos o caminho do bem. Que ao fim dos estudos possamos estar mais enriquecidos em nossos conceitos doutrinários e aplicá-los em nossos dias.

E assim, em Teu nome, em nome de Francisco de Assis, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos os estudos de hoje.

Que assim seja!“EXTERIOR E CONTEÚDO”Forçoso distinguir sempre o exterior do conteúdo.

Exterior atende à informação e ao revestimento.

Conteúdo, porém, é substância e vida.

Exterior, em muitas ocasiões, afeta unicamente os olhos.

Conteúdo alcança a reflexão.

Simples lições de cousas aclaram-nos o asserto.

A casa impressiona pelo feitio. O interior, contudo, é que lhe decide o aproveitamento.

A máquina atrai pelo tipo. A engrenagem, todavia, é que lhe revela a função.

Exterior consegue enganar.

Um frasco indicando medicamento é capaz de trazer corrosivo.

Uma bolsa aparentemente inofensiva pode encerrar uma bomba.

Conteúdo, entretanto, fala por si.

A essência disso ou daquilo é ou não é.

Imperioso considerar ainda que todas as aquisições, conhecidas por fora, somente denotam valor real se filtradas por dentro.

Cultura é patrimônio incorrutível, no entanto apenas vale para a vida, no exemplo de trabalho daquele que a possui.

Título profissional tem o crédito apreciado pelo bem que realiza.

Teoria de elevação não vai sem a prática.

Música é avaliada na execução.

Atendamos, pois, às definições espíritas, que nos traçam deveres imprescritíveis, confessando-nos espíritas e abraçando atitudes espíritas, mas sem esquecer que Espiritismo, na esfera de nossas vidas, em tudo e por tudo, é renovação moral.

Do “Livro da Esperança”, de Emmanuel, psicografia de Chico Xavier.Capítulo XXI – FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS Instruções dos Espíritos – II – Caracteres do Verdadeiro Profeta – item 9.ERASTO

Paris, 1862

9 – Desconfiai dos falsos profetas! Esta recomendação é útil em todos os tempos, mas sobretudo nos momentos de transição, em que, como neste, se elabora uma transformação da humanidade. Porque nesses momentos uma multidão de ambiciosos e farsantes se arvoram em reformadores e messias. É contra esses impostores que se deve estar em guarda, e o dever de todo homem honesto é desmascará-los(1). Perguntareis, sem dúvida, como se pode conhecê-los, e eis aqui os seus sinais:

Não se confia o comando de um exército senão a um general hábil e capaz de o dirigir. Acreditais que Deus seja menos prudente que os homens? Ficai certos de que Ele só confia missões importantes aos que sabe que são capazes de cumpri-las, porque as grandes missões são pesados fardos, que esmagariam os carregadores demasiado fracos. Como em todas as coisas, também nisto o mestre deve saber mais do que o aluno. Para fazer avançar a humanidade, moral e intelectualmente, são necessários homens superiores em inteligência e moralidade! Eis por que são sempre Espíritos já bastante avançados, que fizeram suas provas em outras existências, os que se encarnam para essas missões; pois se não forem superiores ao meio em que devem agir, nada poderão fazer.

Assim sendo, concluireis que o verdadeiro missionário de Deus deve provar que o é pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela sua grandeza, pelos resultados e a influência moralizadora de suas obras. Tirai ainda esta outra consequência: se ele estiver, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua inteligência, abaixo do papel que se arroga, ou do personagem cujo nome utiliza, não passa de um farsante de baixa classe, que não sabe sequer imitar o seu modelo.

Outra consideração a fazer é a de que a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignoram que o sejam. Realizam aquilo para que foram chamados, graças ao poder de seu próprio gênio, secundados pelo poder oculto que os inspira e os dirige, à sua revelia, e sem que o tivessem premeditado. Numa palavra: os verdadeiros profetas se revelam pelos seus atos e são descobertos pelos outros, enquanto os falsos profetas se apresentam por si mesmos como enviados de Deus. Os primeiros são humildes e modestos; os segundos, orgulhosos e cheios de si, falam com arrogância, e como todos os mentirosos, parecem sempre receosos de não serem aceitos. Já se viram desses impostores apresentarem-se como apóstolos do Cristo, outros como o próprio Cristo, e, para vergonha da humanidade, encontraram pessoas bastante crédulas para aceitarem as suas imposturas. Uma observação bem simples, entretanto, bastaria para abrir os olhos aos mais cegos: se o Cristo reencarnasse na Terra, o faria com todo o seu poder e todas as virtudes, a menos que se admita, o que seria absurdo, que ele houvesse degenerado. Ora, da mesma maneira que se tirarmos a Deus um dos seus atributos, já não teremos Deus, se tirarmos uma só das virtudes do Cristo, não mais o teremos.

Esses que se apresentam como o Cristo revelam todas as suas virtudes? Eis a questão. Observai-os, sondai-lhes os pensamentos e os atos, e verificareis que lhes faltam sobretudo as qualidades distintivas do Cristo: a humildade e a caridade, enquanto lhes sobram as que ele não tinha: a cupidez e o orgulho. Notai ainda que neste momento existem, em diversos países, muitos pretensos cristos, como há também numerosos e pretensos Elias, supostos São João ou São Pedro, e que necessariamente não podem ser todos verdadeiros. Podeis estar certos de que aos exploradores da credulidade, que acham cômodo viver às expensas daqueles que lhes dão ouvidos.

Desconfiai, portanto, dos falsos profetas, sobretudo numa época de renovação, porque muitos impostores se apresentarão como enviados de Deus. São os que buscam uma vaidosa satisfação sobre a Terra, mas podeis estar certos de que uma terrível justiça os espera!Erasto inicia ressaltando a importância da recomendação de Jesus sobre os falsos profetas para todos os tempos, mas, principalmente, nos tempos de transição. Descreve o autor duas características dos verdadeiros profetas, pelas quais se podem reconhecê-los:

- São sempre Espíritos superiores aos habitantes da Terra, moral e intelectualmente, expressando no seu viver, em tudo que fazem, as qualificações nobres que fazem parte do seu “Eu” interior. Destacam-se, onde estiverem, “pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela sua grandeza, pelos resultados e pela influência moralizadora de suas obras”.

- A outra característica dos verdadeiros missionários é que eles não sabem que o são, guiam-se pelos seus pendores, pelas suas qualificações, suas intuições, que estão acima da razão, frutos da sabedoria já conquistada, que os dirigem na missão para a qual vieram, sem que eles, encarnados, as tenham planejado ou as tenham clara dentro de si. São, pois, humildes e modestos, não percebendo a importância, o alcance dos seus feitos, para a humanidade, enquanto aqui estão.

Os verdadeiros missionários de Deus “se revelam pelos seus atos e são descobertos pelos outros, enquanto os falsos profetas se apresentam por si mesmos como enviados de Deus”. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]ERASTO

Paris, 1862

9 – Desconfiai dos falsos profetas! Esta recomendação é útil em todos os tempos, mas sobretudo nos momentos de transição, em que, como neste, se elabora uma transformação da humanidade. Porque nesses momentos uma multidão de ambiciosos e farsantes se arvoram em reformadores e messias. É contra esses impostores que se deve estar em guarda, e o dever de todo homem honesto é desmascará-los(1). Perguntareis, sem dúvida, como se pode conhecê-los, e eis aqui os seus sinais:

Não se confia o comando de um exército senão a um general hábil e capaz de o dirigir. Acreditais que Deus seja menos prudente que os homens? Ficai certos de que Ele só confia missões importantes aos que sabe que são capazes de cumpri-las, porque as grandes missões são pesados fardos, que esmagariam os carregadores demasiado fracos. Como em todas as coisas, também nisto o mestre deve saber mais do que o aluno. Para fazer avançar a humanidade, moral e intelectualmente, são necessários homens superiores em inteligência e moralidade! Eis por que são sempre Espíritos já bastante avançados, que fizeram suas provas em outras existências, os que se encarnam para essas missões; pois se não forem superiores ao meio em que devem agir, nada poderão fazer.

Assim sendo, concluireis que o verdadeiro missionário de Deus deve provar que o é pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela sua grandeza, pelos resultados e a influência moralizadora de suas obras. Tirai ainda esta outra consequência: se ele estiver, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua inteligência, abaixo do papel que se arroga, ou do personagem cujo nome utiliza, não passa de um farsante de baixa classe, que não sabe sequer imitar o seu modelo.

Outra consideração a fazer é a de que a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignoram que o sejam. Realizam aquilo para que foram chamados, graças ao poder de seu próprio gênio, secundados pelo poder oculto que os inspira e os dirige, à sua revelia, e sem que o tivessem premeditado. Numa palavra: os verdadeiros profetas se revelam pelos seus atos e são descobertos pelos outros, enquanto os falsos profetas se apresentam por si mesmos como enviados de Deus. Os primeiros são humildes e modestos; os segundos, orgulhosos e cheios de si, falam com arrogância, e como todos os mentirosos, parecem sempre receosos de não serem aceitos. Já se viram desses impostores apresentarem-se como apóstolos do Cristo, outros como o próprio Cristo, e, para vergonha da humanidade, encontraram pessoas bastante crédulas para aceitarem as suas imposturas. Uma observação bem simples, entretanto, bastaria para abrir os olhos aos mais cegos: se o Cristo reencarnasse na Terra, o faria com todo o seu poder e todas as virtudes, a menos que se admita, o que seria absurdo, que ele houvesse degenerado. Ora, da mesma maneira que se tirarmos a Deus um dos seus atributos, já não teremos Deus, se tirarmos uma só das virtudes do Cristo, não mais o teremos.

Esses que se apresentam como o Cristo revelam todas as suas virtudes? Eis a questão. Observai-os, sondai-lhes os pensamentos e os atos, e verificareis que lhes faltam sobretudo as qualidades distintivas do Cristo: a humildade e a caridade, enquanto lhes sobram as que ele não tinha: a cupidez e o orgulho. Notai ainda que neste momento existem, em diversos países, muitos pretensos cristos, como há também numerosos e pretensos Elias, supostos São João ou São Pedro, e que necessariamente não podem ser todos verdadeiros. Podeis estar certos de que aos exploradores da credulidade, que acham cômodo viver às expensas daqueles que lhes dão ouvidos.

Desconfiai, portanto, dos falsos profetas, sobretudo numa época de renovação, porque muitos impostores se apresentarão como enviados de Deus. São os que buscam uma vaidosa satisfação sobre a Terra, mas podeis estar certos de que uma terrível justiça os espera!E assim, agradecendo a Jesus por mais esta oportunidade vamos encerrando nossas reflexões, envolvidos pelas doces vibrações do Mestre e dos Benfeitores Espirituais que nos assistem e, unindo nossos corações, intensificando nossos melhores sentimentos, vamos nos doar em favor de nossos irmãos.

Ninguém é tão fraco, que não tenha nada para oferecer e ninguém é tão forte, que não tenha nada a receber.

Vibremos meus irmãos pelo planeta, por nosso orbe para que não falte alimento em nossas mesas, nem água em nossos dias.

Vibremos por nossa Pátria, por todos os países, por nosso estado, por nossa cidade, por todos os povos, nossos irmãos, para que a Paz se estabeleça;

Vibremos por todos aqueles que neste momento encontram-se doentes do corpo e do espírito, que estão em sofrimento nos lares, nos abrigos, nas ruas ou nos hospitais; por nossos jovens, por todas as nossas crianças, para que não lhes faltem a proteção e amparo.

Vibremos por todos os lares da terra, para que tenham sempre harmonia e amor; por todos os nossos irmãos que buscam alívio e amparo para suas dores e necessidades, que sejam sempre amparados e que obtenham o alivio para suas dores e necessidades.

Rogamos Senhor, que abençoe nossa Casa Espírita e todos os seus colaboradores e assistidos. Abençoe nossos familiares e amigos e especialmente aqueles que se consideram nossos inimigos.

Abençoe Senhor, a todos nós que aqui estamos estudando e refletindo sobre o Teu Evangelho de Luz, que tenhamos sempre força e bom ânimo em nossa caminhada. Que as reflexões sobre Teu Evangelho de Luz possam estar sempre em nossas mente, trazendo-nos renovação de pensamentos, de atitudes e nos fazendo enxergar que somente levaremos desta vida os valores que penetram e transformam nossos Espíritos.

Mestre Amado, pedimos ainda, que continue a nos presentear com Teu amor renovador e que todos aqui recebam, através de nossas águas, os medicamentos necessários para nossas dores físicas, espirituais, morais, mentais e para nossas aflições.

Agradecemos-te Mestre Jesus, por permitir que Teus Ensinamentos cheguem até nós; por nos dar a esperança de que um dia também poderemos atingir a Tua perfeição; pelo Teu amor infinito e dedicação com que nos cuida, ampara e consola.

Permaneça conosco Senhor e que assim seja.Paz e Bem.