Estudo:
HORA DO EVANGELHO NO LAR - Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – AUXÍLIO MÚTUO - Capítulo 16
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“Porque, assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Epístola do Apóstolo Tiago, 2:26.)
PRECE
Que a Paz de Jesus nos envolva neste momento em que, asserenando nossas mentes, nossos pensamentos e emoções; acalmando nossos corações e nos elevando ao alto, vamos nos preparando para o estudo do Evangelho de nosso Mestre Jesus e assim, rogamos:
Mestre Jesus, que jamais, em tempo algum, nosso coração acalente o ódio. Que a maturidade que nos alcança, jamais asfixie nossa criança interior. Que o nosso sorriso seja sempre verdadeiro. Que nosso abraço seja sempre sincero e que nos momentos de solidão e cansaço, a Tua presença esteja em nossos corações a nos lembrar de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Rogamos, Mestre, que nos abençoe, que nos inspire para que as reflexões de hoje encontrem abrigo em nós e que se transformem em roteiro para nossos dias.
Que tenhamos, em nossos corações, o sincero desejo de amar nossos semelhantes e familiares, como buscamos a amarmos a nós mesmos. Que tenhamos força e coragem para nos livrar do mal que ainda existe em nós: o orgulho, a vaidade, a indiferença, o egoísmo e tantos outros, para que assim possamos compreender a aprender que nesta Vida, o essencial é saber valorizar o Amor de Deus nosso Pai, que une a todos nós.
Dai-nos sempre Senhor, bom ânimo, para resistirmos às provas de cada dia. Esteja sempre em nossa companhia, Mestre, para nos sentirmos seguros, protegidos e guardados por Ti.
Assim Senhor, agradecidos e, em Teu nome, em nome da espiritualidade amiga que coordena esta tarefa, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos o estudo e as reflexões do Teu Evangelho de Luz.
Permaneça conosco Senhor Jesus, por hoje, amanhã e sempre.
Que assim seja.
MENSAGEM INICIAL
FÉ INOPERANTE
A fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva.
Que diremos de um motor precioso do qual ninguém se utiliza? de uma fonte que não se movimente para fertilizar o campo? de uma luz que não se irradie?
Confiaremos com segurança em determinada semente, todavia, se não a plantamos, em que redundará nossa expectativa, senão em simples inutilidade? Sustentaremos absoluta esperança nas obras que a tora de madeira nos fornecerá, mas se não nos dispomos a usar o serrote e a plaina, certo a matéria-prima repousará, indefinidamente, a caminho da desintegração.
A crença religiosa é o meio.
O apostolado é o fim.
A celeste confiança ilumina a inteligência para que a ação benéfica se estenda, improvisando, por toda parte, bênçãos de paz e alegria, engrandecimento e sublimação.
Quem puder receber uma gota de revelação espiritual, no imo do ser, demonstrando o amadurecimento preciso para a vida superior, procure, de imediato, o posto de serviço que lhe compete, em favor do progresso comum.
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Guardar, pois, o êxtase religioso no coração, sem qualquer atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas brilhantes.
Do Livro: - Fonte Viva – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – AUXÍLIO MÚTUO - Capítulo 16.
Diante dos companheiros, André leu expressivo trecho de Isaías e falou, comovido, quanto às necessidades da salvação.
Comentou Mateus os aspectos menos agradáveis do trabalho e Filipe opinou que é sempre muito difícil atender à própria situação, quando nos consagramos ao socorro dos outros.
Jesus ouvia os apóstolos em silêncio e, quando as discussões, em derredor, se enfraqueceram, comentou, muito simples:
— Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadiço: — “Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente”.
O outro, porém, mais piedoso, considerou:
— “Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade”.
— “Não posso — disse o companheiro, endurecido —, sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de minutos”.
E avançou para diante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, sobraçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a ideia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudava a si mesmo avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços da senda, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.
A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.
Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.
Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente:
— As mais eloquentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide.
Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.
REFLEXÕES – Fé e obras se completam em nossas relações com a Vida, onde viver representará certezas tanto nos aspectos materiais quanto nos espirituais. O exemplo de nossas obras mostra o mérito da fé que temos. Acreditar e nada fazer, crer e desanimar, ter fé e desesperar são paradoxos.
Nossa forma de ser, agir, falar tem que exteriorizar as certezas que possuímos onde as obras serão contagiantes, envolvendo o outro em tranquilidade, calma, paz, que só a segurança daquele que sabe por onde caminha, para onde vai, proporciona.
Quando percebemos as bênçãos de Deus e nada realizamos de bom, em favor dos semelhantes e de si mesmo, assemelhamo-nos ao avarento que passa sede e fome, com a intenção de esconder, a riqueza que Deus lhe emprestou.
Por esta razão a fé que não ajuda, não instrui e nem consola, é uma fé que não constrói obras e não passa de escura vaidade e enganos do coração.
A fé consciente, inabalável, leva o homem a compreender a transitoriedade da vida na Terra, dando aos valores materiais, a importância relativa que eles têm para o Espírito imortal, não se prendendo a eles, mas buscando usá-los em favor de outros, a fim de suavizar os sofrimentos alheios.
A caridade, é o amor em ação, ou seja, é a fé que leva o homem à renúncia de si mesmo em favor de outros, exercida com abnegação, com dedicação, colocando as necessidades alheias acima das suas.
São Paulo, quando nos fala das Virtudes, cita a Fé e a Caridade, dizendo: “...mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. (1 Coríntios 13:2).”
Complemento do estudo de hoje - ESE – Cap. XIX - Poder da Fé – itens 1 a 5.
Reflitamos, a fé sem obras é como a lâmpada que não clareia - é inútil.
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
E assim, agradecendo a Jesus por mais esta oportunidade encerramos nossas reflexões, envolvidos pelas doces vibrações do Mestre e dos Benfeitores Espirituais que nos assistem e, unindo nossos corações e intensificando nossos melhores sentimentos, vamos nos doar em favor de nossos irmãos.
Ninguém é tão fraco, que não tenha nada para oferecer e ninguém é tão forte, que não tenha nada a receber.
Vibremos meus irmãos pelo planeta, por nosso orbe para que não falte alimento em nossas mesas, nem água em nossos dias.
Vibremos por nossa Pátria, por todos os países, por nosso estado, por nossa cidade, por todos os povos, nossos irmãos, rogando para que a Paz se estabeleça;
Vibremos por todos aqueles que neste momento encontram-se doentes do corpo e do espírito, que estão em sofrimento nos lares, nos abrigos, nas ruas ou nos hospitais; por nossos jovens, por todas as nossas crianças, para que não lhes faltem a proteção e o amparo.
Vibremos por todos os lares da terra, para que tenham sempre harmonia e amor; por todos os nossos irmãos que buscam alívio e amparo para suas dores e necessidades, que sejam sempre amparados e que obtenham o alivio tão desejado.
Rogamos Senhor, abençoe nossa Casa Espírita, seus dirigentes, seus colaboradores e assistidos. Abençoe nossos familiares e amigos e especialmente aqueles que se consideram nossos inimigos.
Abençoe Senhor, a todos nós que aqui estamos estudando e refletindo sobre o Teu Evangelho de Luz, que tenhamos sempre força e bom ânimo em nossa caminhada. Que as reflexões sobre Teu Evangelho de Luz possam estar sempre em nossas mentes, refletindo em nossas ações, trazendo-nos a renovação e nos fazendo enxergar que somente levaremos desta vida os valores que penetram e transformam nossos Espíritos.
Mestre Amado, pedimos ainda, que continue a nos presentear com Teu amor renovador, que nossas águas recebam os medicamentos necessários para nossas dores físicas, espirituais, morais, mentais, para o alivio de nossas aflições.
Agradecemos-te Mestre Jesus, por permitir que Teus Ensinamentos cheguem até nós; por nos dar a esperança de que um dia também poderemos atingir a Tua perfeição; pelo Teu amor infinito e dedicação com que nos cuida, ampara e consola, obrigada Senhor!
Permaneça conosco e que assim seja.
Paz e Bem!
“Porque, assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Epístola do Apóstolo Tiago, 2:26.)
PRECE
Que a Paz de Jesus nos envolva neste momento em que, asserenando nossas mentes, nossos pensamentos e emoções; acalmando nossos corações e nos elevando ao alto, vamos nos preparando para o estudo do Evangelho de nosso Mestre Jesus e assim, rogamos:
Mestre Jesus, que jamais, em tempo algum, nosso coração acalente o ódio. Que a maturidade que nos alcança, jamais asfixie nossa criança interior. Que o nosso sorriso seja sempre verdadeiro. Que nosso abraço seja sempre sincero e que nos momentos de solidão e cansaço, a Tua presença esteja em nossos corações a nos lembrar de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Rogamos, Mestre, que nos abençoe, que nos inspire para que as reflexões de hoje encontrem abrigo em nós e que se transformem em roteiro para nossos dias.
Que tenhamos, em nossos corações, o sincero desejo de amar nossos semelhantes e familiares, como buscamos a amarmos a nós mesmos. Que tenhamos força e coragem para nos livrar do mal que ainda existe em nós: o orgulho, a vaidade, a indiferença, o egoísmo e tantos outros, para que assim possamos compreender a aprender que nesta Vida, o essencial é saber valorizar o Amor de Deus nosso Pai, que une a todos nós.
Dai-nos sempre Senhor, bom ânimo, para resistirmos às provas de cada dia. Esteja sempre em nossa companhia, Mestre, para nos sentirmos seguros, protegidos e guardados por Ti.
Assim Senhor, agradecidos e, em Teu nome, em nome da espiritualidade amiga que coordena esta tarefa, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos o estudo e as reflexões do Teu Evangelho de Luz.
Permaneça conosco Senhor Jesus, por hoje, amanhã e sempre.
Que assim seja.
MENSAGEM INICIAL
FÉ INOPERANTE
A fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva.
Que diremos de um motor precioso do qual ninguém se utiliza? de uma fonte que não se movimente para fertilizar o campo? de uma luz que não se irradie?
Confiaremos com segurança em determinada semente, todavia, se não a plantamos, em que redundará nossa expectativa, senão em simples inutilidade? Sustentaremos absoluta esperança nas obras que a tora de madeira nos fornecerá, mas se não nos dispomos a usar o serrote e a plaina, certo a matéria-prima repousará, indefinidamente, a caminho da desintegração.
A crença religiosa é o meio.
O apostolado é o fim.
A celeste confiança ilumina a inteligência para que a ação benéfica se estenda, improvisando, por toda parte, bênçãos de paz e alegria, engrandecimento e sublimação.
Quem puder receber uma gota de revelação espiritual, no imo do ser, demonstrando o amadurecimento preciso para a vida superior, procure, de imediato, o posto de serviço que lhe compete, em favor do progresso comum.
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Guardar, pois, o êxtase religioso no coração, sem qualquer atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas brilhantes.
Do Livro: - Fonte Viva – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – AUXÍLIO MÚTUO - Capítulo 16.
Diante dos companheiros, André leu expressivo trecho de Isaías e falou, comovido, quanto às necessidades da salvação.
Comentou Mateus os aspectos menos agradáveis do trabalho e Filipe opinou que é sempre muito difícil atender à própria situação, quando nos consagramos ao socorro dos outros.
Jesus ouvia os apóstolos em silêncio e, quando as discussões, em derredor, se enfraqueceram, comentou, muito simples:
— Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadiço: — “Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente”.
O outro, porém, mais piedoso, considerou:
— “Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade”.
— “Não posso — disse o companheiro, endurecido —, sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de minutos”.
E avançou para diante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, sobraçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a ideia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudava a si mesmo avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços da senda, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.
A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.
Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.
Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente:
— As mais eloquentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide.
Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.
REFLEXÕES – Fé e obras se completam em nossas relações com a Vida, onde viver representará certezas tanto nos aspectos materiais quanto nos espirituais. O exemplo de nossas obras mostra o mérito da fé que temos. Acreditar e nada fazer, crer e desanimar, ter fé e desesperar são paradoxos.
Nossa forma de ser, agir, falar tem que exteriorizar as certezas que possuímos onde as obras serão contagiantes, envolvendo o outro em tranquilidade, calma, paz, que só a segurança daquele que sabe por onde caminha, para onde vai, proporciona.
Quando percebemos as bênçãos de Deus e nada realizamos de bom, em favor dos semelhantes e de si mesmo, assemelhamo-nos ao avarento que passa sede e fome, com a intenção de esconder, a riqueza que Deus lhe emprestou.
Por esta razão a fé que não ajuda, não instrui e nem consola, é uma fé que não constrói obras e não passa de escura vaidade e enganos do coração.
A fé consciente, inabalável, leva o homem a compreender a transitoriedade da vida na Terra, dando aos valores materiais, a importância relativa que eles têm para o Espírito imortal, não se prendendo a eles, mas buscando usá-los em favor de outros, a fim de suavizar os sofrimentos alheios.
A caridade, é o amor em ação, ou seja, é a fé que leva o homem à renúncia de si mesmo em favor de outros, exercida com abnegação, com dedicação, colocando as necessidades alheias acima das suas.
São Paulo, quando nos fala das Virtudes, cita a Fé e a Caridade, dizendo: “...mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. (1 Coríntios 13:2).”
Complemento do estudo de hoje - ESE – Cap. XIX - Poder da Fé – itens 1 a 5.
Reflitamos, a fé sem obras é como a lâmpada que não clareia - é inútil.
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
E assim, agradecendo a Jesus por mais esta oportunidade encerramos nossas reflexões, envolvidos pelas doces vibrações do Mestre e dos Benfeitores Espirituais que nos assistem e, unindo nossos corações e intensificando nossos melhores sentimentos, vamos nos doar em favor de nossos irmãos.
Ninguém é tão fraco, que não tenha nada para oferecer e ninguém é tão forte, que não tenha nada a receber.
Vibremos meus irmãos pelo planeta, por nosso orbe para que não falte alimento em nossas mesas, nem água em nossos dias.
Vibremos por nossa Pátria, por todos os países, por nosso estado, por nossa cidade, por todos os povos, nossos irmãos, rogando para que a Paz se estabeleça;
Vibremos por todos aqueles que neste momento encontram-se doentes do corpo e do espírito, que estão em sofrimento nos lares, nos abrigos, nas ruas ou nos hospitais; por nossos jovens, por todas as nossas crianças, para que não lhes faltem a proteção e o amparo.
Vibremos por todos os lares da terra, para que tenham sempre harmonia e amor; por todos os nossos irmãos que buscam alívio e amparo para suas dores e necessidades, que sejam sempre amparados e que obtenham o alivio tão desejado.
Rogamos Senhor, abençoe nossa Casa Espírita, seus dirigentes, seus colaboradores e assistidos. Abençoe nossos familiares e amigos e especialmente aqueles que se consideram nossos inimigos.
Abençoe Senhor, a todos nós que aqui estamos estudando e refletindo sobre o Teu Evangelho de Luz, que tenhamos sempre força e bom ânimo em nossa caminhada. Que as reflexões sobre Teu Evangelho de Luz possam estar sempre em nossas mentes, refletindo em nossas ações, trazendo-nos a renovação e nos fazendo enxergar que somente levaremos desta vida os valores que penetram e transformam nossos Espíritos.
Mestre Amado, pedimos ainda, que continue a nos presentear com Teu amor renovador, que nossas águas recebam os medicamentos necessários para nossas dores físicas, espirituais, morais, mentais, para o alivio de nossas aflições.
Agradecemos-te Mestre Jesus, por permitir que Teus Ensinamentos cheguem até nós; por nos dar a esperança de que um dia também poderemos atingir a Tua perfeição; pelo Teu amor infinito e dedicação com que nos cuida, ampara e consola, obrigada Senhor!
Permaneça conosco e que assim seja.
Paz e Bem!