Estudo:
HORA DO EVANGELHO NO LAR - Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – O MINISTRO SÁBIO - Capítulo 15.
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“Onde houver ódio, que eu leve o amor ...” – Francisco de Assis
PRECE
Neste momento, elevamos nossos pensamentos ao alto, asserenando nossos corações, tranquilizando nossas mentes e agradecendo a Jesus por nos dar a oportunidade do estudo edificante.
Que a lição de hoje possa nos trazer o consolo e o fortalecimento diante de nossas próprias fragilidades; que possamos compreender Teus ensinamentos e aplicá-los em nossas vidas.
Permita Mestre Jesus que nossos benfeitores espirituais estejam ao nosso lado amparando-nos, protegendo-nos, auxiliando-nos e dando-nos o discernimento tão necessário para o entendimento da lição de hoje.
Que a partir de hoje só o amor e a compreensão estejam a frente de nossa vida, de nossos dias. Que tenhamos o controle de nossas emoções amparados no amor e nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus. Que possamos ser instrumento da paz de nosso Mestre Jesus em nossa família, em nosso trabalho, onde quer que estejamos para que o nosso ambiente se modifique e seja sempre envolvido em vibrações salutares, de amor e confiança.
E assim, em Teu Nome e em nome dos benfeitores responsáveis por esta tarefa de amor iniciamos as nossas reflexões.
Permaneça conosco Mestre Amado e que assim seja.
Graças a Deus. Graças a Jesus.
MENSAGEM INICIAL
QUE EU LEVE...
Francisco de Assis, instrumento da paz do Cristo na Terra, traz em sua conhecida Oração da Paz, uma proposta de vida inigualável.
O poeta da Úmbria apresenta a mais bela estratégia de autotransformação, inspirada na verdade cristã.
Ele se coloca como instrumento da paz, isto é, alguém que, com sua modificação moral, modifica o ambiente onde está.
Alguém que deixa fluir a paz de Deus na Terra, que não se coloca como obstáculo da verdade, do amor, do bem, mas como servo humílimo de todos eles.
A paz do Cristo, que é também a paz do Criador, se derrama igualmente para todas as criaturas no mundo, porém, poucos são os que a deixam florir no mundo.
Francesco Bernardone foi um desses que permitiu que a paz do Alto jorrasse em seu coração e, por consequência, em todos os que estiveram ao seu lado.
Pacificador, por excelência, viveu a mensagem de Jesus da outra face e a disseminou com perfeição.
Em sua Oração da paz, transmite essa ideia por diversas vezes, mostrando primeiro o comportamento enfermo e logo em seguida a receita de sua cura permanente.
Porém, o mais importante não está na simples demonstração desses extremos - ódio, amor; ofensa, perdão - mas na sua disposição para levar, ele mesmo, o remédio necessário para a extinção da doença.
Todas as grandes almas que passaram pela face da Terra e modificaram as paragens do globo para melhor, apresentaram esta autoproposta. Foram instrumentos da paz.
*Redação Momento Espírita.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – O MINISTRO SÁBIO - Capítulo 15.
Mateus discorria, solene, sobre a missão dos que dirigem a massa popular, especificando deveres dos administradores e dificuldades dos servos.
A conversação avançava, pela noite a dentro, quando Jesus, notando que os aprendizes lhe esperavam a palavra amiga, narrou, sorridente:
— Um reino existia, em cuja intimidade apareceu um grande partido de adversários do soberano que o governava. Pouco a pouco, o espírito de rebeldia cresceu em certas famílias revoltadas e, a breves semanas, toda uma província em desespero se ergueu contra o monarca, entravando-lhe as ações.
Naturalmente preocupado, o rei convidou um hábil juiz para os encargos de primeiro ministro do país, desejoso de apagar a discórdia; mas o juiz começou a criar quantidade enorme de leis e documentos escritos, que não chegaram a operar a mínima alteração.
Desiludido, o imperante substituiu-o por um doutrinador famoso. O tribuno, porém, conduzido à elevada posição, desfez-se em discursos veementes e preciosos que não modificaram a perturbação reinante.
Continuavam os inimigos internos solapando o prestígio nacional, quando o soberano pediu o socorro de um sacerdote que, situado em tão nobre posto, amaldiçoou, de imediato, os elementos contrários ao rei, piorando o problema.
Desencantado, o monarca trouxe um médico à direção dos negócios gerais, mas tão logo se viu em palácio, partilhando as honras públicas, o novo ministro afirmou, para conquistar o favor régio, que o partido de adversários da Coroa se constituía de doentes mentais, e fez disso propaganda tão ruinosa que a indisciplina se tornou mais audaciosa e a revolta mais desesperada.
Pressentindo o trono em perigo, o soberano substituiu o médico por um general célebre, que tomou providência drástica, arregimentando forças armadas nas regiões fiéis e mobilizando-as contra os irmãos insubmissos. Estabeleceu-se a guerra civil. E quando a morte começou a ceifar vidas inúmeras, inclusive a do temido lidador militar que se convertera em primeiro ministro do reino, o imperante, de alma confrangida, convidou um sábio a ocupar-se do posto então vazio. Esse chegou à administração, meditou algum tempo e deu início a novas atividades. Não criou novas leis, não pronunciou discursos, não censurou os insurretos, não perdeu tempo em zombaria e nem estimulou qualquer cultura de vingança.
Dirigiu-se em pessoa à região conflagrada, a fim de observar-lhe as necessidades.
Reparou, aí, a existência de inúmeras criaturas sem teto, sem trabalho e sem instrução, e erigiu casas, criou oficinas, abriu estradas e improvisou escolas, incentivando o serviço e a educação, lutando, com valioso espírito de entendimento e fraternidade, contra a preguiça e a ignorância.
Não transcorreu muito tempo e todas as discórdias do reino desapareceram, porque a ação concreta do bem eliminara toda a desconfiança, toda a dureza e indecisão dos espíritos enfermiços e inconformados.
Mateus contemplava o Senhor, embevecidamente, deliciando-se com as ideias de bondade salvadora que enunciara, e Jesus, respondendo-lhe à atenção com luminoso sorriso, acrescentou para finalizar:
— O ódio pode atear muito incêndio de discórdia, no mundo, mas nenhuma teoria de salvação será realmente valiosa sem o justo benefício aos espíritos que a maldade ou a rebelião desequilibraram. Para que o bem possa reinar entre os homens, há de ser uma realidade positiva no campo do mal, tanto quanto a luz há de surgir, pura e viva, a fim de expulsar as trevas.
REFLEXÕES – A parábola contada por Jesus em nossa lição de hoje, vem nos falar sobre missão daqueles que dirigem a grande massa popular, dos deveres dos administradores e das dificuldades dos servos. Fala-nos da importância do discernimento e do agir com amor, bondade e respeito pelos irmãos que estão a caminho conosco.
Vamos destacar, para nossa reflexão, na lição de hoje o sentimento da discórdia no mundo, o sentimento contrário à paz de nosso Criador, se derrama igualmente para todas as criaturas no mundo, vamos falar do ódio que nada mais é do que um sentimento de raiva intenso, onde a pessoa perde o controle sobre este sentimento e passa a praticar atos negativos, endurecendo o coração, ficando com comportamentos enfermiços, de vaidade, orgulho, rancor, inveja, ciúmes, ira, ressentimentos, egoísmo, desejando sempre o mal para o próximo.
No item 10, do Cap. XII, do Evangelho Segundo o Espiritismo: Amai Os Vossos Inimigos - Instruções dos Espíritos: II – O Ódio - mensagem é de Fénelon, Bordeaux, 1861 – vamos encontrar a mensagem de Fenelon que se inicia com a seguinte frase: “Amai-vos uns aos outros e sereis felizes”, a qual nos faz lembrar de Pedro, que diz na sua primeira epístola, 4:8: “Acima de tudo, porém, tendes amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre a multidão de pecados”, condicionando assim, a felicidade ao amor ao próximo, amor que liberta o homem de causar sofrimentos a si mesmo e a outros, e que o liberta das consequências dos erros anteriores.
Quem assim entende e se sensibiliza é capaz de sentir amor até aos que agem provocando indiferença, ódio e desprezo, pois vai compreendê-los como irmãos imperfeitos, como todos, mas em processo evolutivo, que merece consideração, respeito e até mesmo amor.
Fenelon, cita ainda que o maior exemplo de amor ao próximo na Terra foi JESUS, Espírito puro, que apagando sua luz espiritual, viveu em um mundo de expiações e de provas, convivendo com irmãos muito inferiores na escala evolutiva, mas amando-os como irmãos em desenvolvimento, sacrificando-se, para ensinar o caminho mais suave do progresso espiritual: o caminho do amor ao próximo.
O espiritismo explicando a lei de ação e reação em tudo o que se faz, na colheita obrigatória da semeadura, nos dá a razão principal de evitar fazer o mal, de evitar o ódio e da necessidade de se fazer o bem, amando, para que a felicidade tão almejada por todos seja uma realidade para cada um.Esse é o caminho para a perfeição e para a felicidade.
Procuremos, em nossa esfera de atuação, na intimidade da alma, na família, na sociedade, nos tornarmos instrumentos da paz, trazendo a proposta de Francisco de Assis para nossas vidas. Conduzindo todos os deveres com fraternidade e amor. Buscando, com sabedoria, eliminar qualquer sentimento de antipatia, de animosidade, de raiva, para não alimentarmos o sentimento de ódio, que só traz dores e sofrimentos.
“Não vos esqueçais, meus queridos filhos, de que o amor nos aproxima de Deus e o ódio nos afasta d’Ele”. (Fenelon – Cap. XII – ESE)
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Com nossos pensamentos elevados, rogamos a Jesus permissão para que os fluídos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos adquirir saúde e vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em harmonia com tudo e com todos.
Senhor, guia nossos passos para caminharmos sempre ao encontro dos cansados, desanimados e oprimidos.
Abra nossos braços, Senhor, para que possamos abraçar aos solitários e desesperançados.
Oferece-nos um coração terno, capaz de amar sem distinção.
Conceda-nos, Senhor, o dom do perdão e da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir os Teus Exemplos.
Fazei-nos, Senhor, instrumentos da Vossa Paz...
Que, onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é morrendo que se vive para a vida eterna.
E assim, finalizando nossos estudos agradecidos por todas as bênçãos recebidas neste momento de comunhão convosco, rogamos:
Esteja sempre conosco Senhor, na certeza de que estaremos sempre contigo.
Que assim seja.
Paz e Bem!
“Onde houver ódio, que eu leve o amor ...” – Francisco de Assis
PRECE
Neste momento, elevamos nossos pensamentos ao alto, asserenando nossos corações, tranquilizando nossas mentes e agradecendo a Jesus por nos dar a oportunidade do estudo edificante.
Que a lição de hoje possa nos trazer o consolo e o fortalecimento diante de nossas próprias fragilidades; que possamos compreender Teus ensinamentos e aplicá-los em nossas vidas.
Permita Mestre Jesus que nossos benfeitores espirituais estejam ao nosso lado amparando-nos, protegendo-nos, auxiliando-nos e dando-nos o discernimento tão necessário para o entendimento da lição de hoje.
Que a partir de hoje só o amor e a compreensão estejam a frente de nossa vida, de nossos dias. Que tenhamos o controle de nossas emoções amparados no amor e nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus. Que possamos ser instrumento da paz de nosso Mestre Jesus em nossa família, em nosso trabalho, onde quer que estejamos para que o nosso ambiente se modifique e seja sempre envolvido em vibrações salutares, de amor e confiança.
E assim, em Teu Nome e em nome dos benfeitores responsáveis por esta tarefa de amor iniciamos as nossas reflexões.
Permaneça conosco Mestre Amado e que assim seja.
Graças a Deus. Graças a Jesus.
MENSAGEM INICIAL
QUE EU LEVE...
Francisco de Assis, instrumento da paz do Cristo na Terra, traz em sua conhecida Oração da Paz, uma proposta de vida inigualável.
O poeta da Úmbria apresenta a mais bela estratégia de autotransformação, inspirada na verdade cristã.
Ele se coloca como instrumento da paz, isto é, alguém que, com sua modificação moral, modifica o ambiente onde está.
Alguém que deixa fluir a paz de Deus na Terra, que não se coloca como obstáculo da verdade, do amor, do bem, mas como servo humílimo de todos eles.
A paz do Cristo, que é também a paz do Criador, se derrama igualmente para todas as criaturas no mundo, porém, poucos são os que a deixam florir no mundo.
Francesco Bernardone foi um desses que permitiu que a paz do Alto jorrasse em seu coração e, por consequência, em todos os que estiveram ao seu lado.
Pacificador, por excelência, viveu a mensagem de Jesus da outra face e a disseminou com perfeição.
Em sua Oração da paz, transmite essa ideia por diversas vezes, mostrando primeiro o comportamento enfermo e logo em seguida a receita de sua cura permanente.
Porém, o mais importante não está na simples demonstração desses extremos - ódio, amor; ofensa, perdão - mas na sua disposição para levar, ele mesmo, o remédio necessário para a extinção da doença.
Todas as grandes almas que passaram pela face da Terra e modificaram as paragens do globo para melhor, apresentaram esta autoproposta. Foram instrumentos da paz.
*Redação Momento Espírita.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – O MINISTRO SÁBIO - Capítulo 15.
Mateus discorria, solene, sobre a missão dos que dirigem a massa popular, especificando deveres dos administradores e dificuldades dos servos.
A conversação avançava, pela noite a dentro, quando Jesus, notando que os aprendizes lhe esperavam a palavra amiga, narrou, sorridente:
— Um reino existia, em cuja intimidade apareceu um grande partido de adversários do soberano que o governava. Pouco a pouco, o espírito de rebeldia cresceu em certas famílias revoltadas e, a breves semanas, toda uma província em desespero se ergueu contra o monarca, entravando-lhe as ações.
Naturalmente preocupado, o rei convidou um hábil juiz para os encargos de primeiro ministro do país, desejoso de apagar a discórdia; mas o juiz começou a criar quantidade enorme de leis e documentos escritos, que não chegaram a operar a mínima alteração.
Desiludido, o imperante substituiu-o por um doutrinador famoso. O tribuno, porém, conduzido à elevada posição, desfez-se em discursos veementes e preciosos que não modificaram a perturbação reinante.
Continuavam os inimigos internos solapando o prestígio nacional, quando o soberano pediu o socorro de um sacerdote que, situado em tão nobre posto, amaldiçoou, de imediato, os elementos contrários ao rei, piorando o problema.
Desencantado, o monarca trouxe um médico à direção dos negócios gerais, mas tão logo se viu em palácio, partilhando as honras públicas, o novo ministro afirmou, para conquistar o favor régio, que o partido de adversários da Coroa se constituía de doentes mentais, e fez disso propaganda tão ruinosa que a indisciplina se tornou mais audaciosa e a revolta mais desesperada.
Pressentindo o trono em perigo, o soberano substituiu o médico por um general célebre, que tomou providência drástica, arregimentando forças armadas nas regiões fiéis e mobilizando-as contra os irmãos insubmissos. Estabeleceu-se a guerra civil. E quando a morte começou a ceifar vidas inúmeras, inclusive a do temido lidador militar que se convertera em primeiro ministro do reino, o imperante, de alma confrangida, convidou um sábio a ocupar-se do posto então vazio. Esse chegou à administração, meditou algum tempo e deu início a novas atividades. Não criou novas leis, não pronunciou discursos, não censurou os insurretos, não perdeu tempo em zombaria e nem estimulou qualquer cultura de vingança.
Dirigiu-se em pessoa à região conflagrada, a fim de observar-lhe as necessidades.
Reparou, aí, a existência de inúmeras criaturas sem teto, sem trabalho e sem instrução, e erigiu casas, criou oficinas, abriu estradas e improvisou escolas, incentivando o serviço e a educação, lutando, com valioso espírito de entendimento e fraternidade, contra a preguiça e a ignorância.
Não transcorreu muito tempo e todas as discórdias do reino desapareceram, porque a ação concreta do bem eliminara toda a desconfiança, toda a dureza e indecisão dos espíritos enfermiços e inconformados.
Mateus contemplava o Senhor, embevecidamente, deliciando-se com as ideias de bondade salvadora que enunciara, e Jesus, respondendo-lhe à atenção com luminoso sorriso, acrescentou para finalizar:
— O ódio pode atear muito incêndio de discórdia, no mundo, mas nenhuma teoria de salvação será realmente valiosa sem o justo benefício aos espíritos que a maldade ou a rebelião desequilibraram. Para que o bem possa reinar entre os homens, há de ser uma realidade positiva no campo do mal, tanto quanto a luz há de surgir, pura e viva, a fim de expulsar as trevas.
REFLEXÕES – A parábola contada por Jesus em nossa lição de hoje, vem nos falar sobre missão daqueles que dirigem a grande massa popular, dos deveres dos administradores e das dificuldades dos servos. Fala-nos da importância do discernimento e do agir com amor, bondade e respeito pelos irmãos que estão a caminho conosco.
Vamos destacar, para nossa reflexão, na lição de hoje o sentimento da discórdia no mundo, o sentimento contrário à paz de nosso Criador, se derrama igualmente para todas as criaturas no mundo, vamos falar do ódio que nada mais é do que um sentimento de raiva intenso, onde a pessoa perde o controle sobre este sentimento e passa a praticar atos negativos, endurecendo o coração, ficando com comportamentos enfermiços, de vaidade, orgulho, rancor, inveja, ciúmes, ira, ressentimentos, egoísmo, desejando sempre o mal para o próximo.
No item 10, do Cap. XII, do Evangelho Segundo o Espiritismo: Amai Os Vossos Inimigos - Instruções dos Espíritos: II – O Ódio - mensagem é de Fénelon, Bordeaux, 1861 – vamos encontrar a mensagem de Fenelon que se inicia com a seguinte frase: “Amai-vos uns aos outros e sereis felizes”, a qual nos faz lembrar de Pedro, que diz na sua primeira epístola, 4:8: “Acima de tudo, porém, tendes amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre a multidão de pecados”, condicionando assim, a felicidade ao amor ao próximo, amor que liberta o homem de causar sofrimentos a si mesmo e a outros, e que o liberta das consequências dos erros anteriores.
Quem assim entende e se sensibiliza é capaz de sentir amor até aos que agem provocando indiferença, ódio e desprezo, pois vai compreendê-los como irmãos imperfeitos, como todos, mas em processo evolutivo, que merece consideração, respeito e até mesmo amor.
Fenelon, cita ainda que o maior exemplo de amor ao próximo na Terra foi JESUS, Espírito puro, que apagando sua luz espiritual, viveu em um mundo de expiações e de provas, convivendo com irmãos muito inferiores na escala evolutiva, mas amando-os como irmãos em desenvolvimento, sacrificando-se, para ensinar o caminho mais suave do progresso espiritual: o caminho do amor ao próximo.
O espiritismo explicando a lei de ação e reação em tudo o que se faz, na colheita obrigatória da semeadura, nos dá a razão principal de evitar fazer o mal, de evitar o ódio e da necessidade de se fazer o bem, amando, para que a felicidade tão almejada por todos seja uma realidade para cada um.Esse é o caminho para a perfeição e para a felicidade.
Procuremos, em nossa esfera de atuação, na intimidade da alma, na família, na sociedade, nos tornarmos instrumentos da paz, trazendo a proposta de Francisco de Assis para nossas vidas. Conduzindo todos os deveres com fraternidade e amor. Buscando, com sabedoria, eliminar qualquer sentimento de antipatia, de animosidade, de raiva, para não alimentarmos o sentimento de ódio, que só traz dores e sofrimentos.
“Não vos esqueçais, meus queridos filhos, de que o amor nos aproxima de Deus e o ódio nos afasta d’Ele”. (Fenelon – Cap. XII – ESE)
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Com nossos pensamentos elevados, rogamos a Jesus permissão para que os fluídos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos adquirir saúde e vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em harmonia com tudo e com todos.
Senhor, guia nossos passos para caminharmos sempre ao encontro dos cansados, desanimados e oprimidos.
Abra nossos braços, Senhor, para que possamos abraçar aos solitários e desesperançados.
Oferece-nos um coração terno, capaz de amar sem distinção.
Conceda-nos, Senhor, o dom do perdão e da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir os Teus Exemplos.
Fazei-nos, Senhor, instrumentos da Vossa Paz...
Que, onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é morrendo que se vive para a vida eterna.
E assim, finalizando nossos estudos agradecidos por todas as bênçãos recebidas neste momento de comunhão convosco, rogamos:
Esteja sempre conosco Senhor, na certeza de que estaremos sempre contigo.
Que assim seja.
Paz e Bem!