Estudo:
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – O REVOLUCIONÁRIO SINCERO - Capítulo 13.
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe.” (Lázaro, Paris, 1863)
PRECE
Mestre Jesus!
Divino amigo, neste momento em que nos preparamos para o Estudo do Teu Evangelho, Te pedimos: auxilia-nos o entendimento, para que possamos aprender um pouco mais e assim termos discernimento em nossas ações, para que possamos ser cada dia melhores, fortalecidos na Fé e no Amor que nos ensinou.
Mestre querido guie nossos passos, ilumine nossos caminhos, que em nossas incertezas e fragilidades, seja sempre Senhor, o nosso apoio e nossa segurança, fortaleça nossa vigilância, para que não venhamos a cair em tentações. Auxiliai-nos a vencermos nossas imperfeições e continuarmos perseverantes no caminho do bem.
E assim, fortalecidos e amparados, em nome de Jesus e dos benfeitores espirituais e, com a permissão de nosso Pai Misericordioso, iniciamos nossos estudos de hoje.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
JESUS E DEVER
Por certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se creem merecedores de tudo. Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes cabem.
As vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social, criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio à coragem, ao valor moral e que todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando com desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida.
Nunca prometas realizar o que não pretendes fazer.
Jamais permaneças inoperante em um lugar já conquistado. Identifica as possibilidades aí vigentes e segue adiante.
O dever que te impõe renúncia e sacrifício, também te alça à harmonia, liberando-te dos conflitos e das dúvidas.
Não cesses de crescer interiormente. A insatisfação com o que já lograste sem rebeldia, será a tua motivação para conquistas mais expressivas.
És servidor do mundo.
Livro: Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – O REVOLUCIONÁRIO SINCERO - Capítulo 13.
No curso das elucidações domésticas, Judas conversava, entusiástico, sobre as anomalias na governança do povo, e, exaltado, dizia das probabilidades de revolução em Jerusalém, quando o Senhor comentou, muito calmo:
— Um rei antigo era considerado cruel pelo povo de sua pátria, a tal ponto que o principal dos profetas do reino foi convidado a chefiar uma rebelião de grande alcance, que o arrancasse do trono.
O profeta não acreditou, de início, nas denúncias populares, mas a multidão insistia. “O rei era duro de coração, era mau senhor, perseguia, usurpava e flagelava os vassalos em todas as direções” — clamava-se desabridamente.
Foi assim que o condutor de boa-fé se inflamou, igualmente, e aceitou a ideia de uma revolução por único remédio natural e, por isso, articulou-a em silêncio, com algumas centenas de companheiros decididos e corajosos. Na véspera do cometimento, contudo, como possuía segura confiança em Deus, subiu ao topo de um monte e rogou a assistência divina com tamanho fervor que um anjo das alturas lhe foi enviado para confabulação de espírito a espírito.
À frente do emissário sublime, o profeta acusou o soberano, asseverando quanto sabia de oitiva e suplicando aprovação celeste ao plano de revolta renovadora.
O mensageiro anotou-lhe a sinceridade, escutou-o com paciência e esclareceu:
— “Em nome do Supremo Senhor, o projeto ficará aprovado, com uma condição. Conviverás com o rei, durante 100 dias consecutivos, em seu próprio palácio, na posição de servo humilde e fiel, e, findo esse tempo, se a tua consciência perseverar no mesmo propósito, então lhe destruirás o trono, com o nosso apoio.”
O chefe honesto aceitou a proposta e cumpriu a determinação.
Simples e sincero, dirigiu-se à casa real, onde sempre havia acesso aos trabalhos de limpeza e situou-se na função de apagado servidor; no entanto, tão logo se colocou a serviço do monarca, reparou que ele nunca dispunha de tempo para as menores obrigações alusivas ao gosto de viver. Levantava-se rodeado de conselheiros e ministros impertinentes, era atormentado por centenas de reclamações de hora em hora. Na qualidade de pai, era privado da ternura dos filhos; na condição de esposo, vivia distante da companheira. Além disso, era obrigado, frequentemente, a perder o equilíbrio da saúde física, em vista de banquetes e cerimônias, excessivamente repetidos, nos quais era compelido a ouvir toda a sorte de mentiras da boca de súditos bajuladores e ingratos. Nunca dormia, nem se alimentava em horas certas e, onde estivesse, era constrangido a vigiar as próprias palavras, sendo vedada ao seu espírito qualquer expressão mais demorada de vida que não fosse o artifício a sufocar-lhe o coração.
O orientador da massa popular reconheceu que o imperante mais se assemelhava a um escravo, duramente condenado a servir sem repouso, em plena solidão espiritual, porquanto o rei não gozava nem mesmo a facilidade de cultivar a comunhão com Deus, por intermédio da prece comum.
Findo o prazo estabelecido, o profeta, radicalmente transformado, regressou ao monte para atender ao compromisso assumido, e, notando que o anjo lhe aparecia, no curso das orações, implorou-lhe misericórdia para o rei, de quem ele agora se compadecia sinceramente. Em seguida, congregou o povo e notificou a todos os companheiros de ideal que o soberano era, talvez, o homem mais torturado em todo o reino e que, ao invés da suspirada insubmissão, competia-lhes, a cada um, maior entendimento e mais trabalho construtivo, no lugar que lhes era próprio dentro do país, a fim de que o monarca, de si mesmo tão escravizado e tão desditoso, pudesse cumprir sem desastres a elevada missão de que fora investido.
E, assim, a rebeldia foi convertida em compreensão e serviço.
Judas, desapontado, parecia ensaiar alguma ponderação irreverente, mas o Mestre Divino antecipou-se a ele, falando, incisivo:
— A revolução é sempre o engano trágico daqueles que desejam arrebatar a outrem o cetro do governo. Quando cada servidor entende o dever que lhe cabe no plano da vida, não há disposição para a indisciplina, nem tempo para a insubmissão.
REFLEXÕES – Focamos nossas reflexões de hoje no “Dever”, não no dever relativo aos nossos compromissos profissionais, mas ao dever que está guardado dentro de nós e que só a consciência de cada um é capaz de dizer onde ele se encontra e qual é a tarefa a ser cumprida. Não é necessário ser muito inteligente, nem ter muito conhecimento para sabermos que o dever moral, nas relações humanas, está precisamente em evitar o mal e fazer o bem. Vamos encontrar no item 7, Cap. 17 do ESE, Lázaro, trazendo uma belíssima reflexão sobre o Dever.
Sabiamente, Lázaro diz na mensagem que o dever é obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros.
Que o dever é a lei da vida.
Que, na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração.
Que o dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio.
Que o dever é o resumo prático de todas as especulações morais.
Lázaro encerra sua mensagem dizendo que:
“O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.”
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
E assim, unidos em pensamentos e sentimentos, com o coração repleto de gratidão a Deus e a Jesus, vamos vibrar nossos melhores sentimentos por todos os irmãos que se encontram mais necessitados do que nós, encarnados e desencarnados, jovens e idosos, doentes do corpo e da alma, que passam por momentos de dores, de aflições, de separação.
Mestre Jesus, que todos recebam o amparo que necessitam, que recebam o bálsamo, o lenitivo para suas dores, que sejam envolvidos em doces vibrações de paz, de harmonia e de serenidade, para que sintam seus problemas amenizados ou até mesmo, se possível, resolvidos.
Vibramos por nossos familiares, por nossos amigos, vizinhos e por todos os nossos amigos e companheiros de nossa Casa Espírita, mas vibramos especialmente e amorosamente por aqueles que se consideram nossos inimigos. Envolva-os Senhor, em suas Luzes de Bênçãos.
Rogamos Mestre Jesus que estenda Tuas Mãos Misericordiosas sobre nós, renovando nossas energias e infundindo a todos nós ânimo, perseverança e fé para combatermos as imperfeições que ainda trazemos e assim, nos aproximarmos, cada vez mais, de nossos irmãos de caminhada. Que possamos ter comportamentos adequados, sustentados pelos Teus ensinamentos e que sejamos sempre amparados e protegidos pelos nossos benfeitores espirituais em nossa caminhada rumo a evolução. Que saibamos compreender nossos deveres diante de Deus, perante a nossa família, perante a sociedade e, especialmente, perante aqueles que estão próximos a nós, na lida diária, no trabalho do bem, buscando sua própria evolução e se dedicando de alguma forma aos nossos irmãos mais necessitados, que possamos compreender a cada um e nossos deveres em relação a eles.
E assim Senhor, agradecidos e com nosso ambiente harmonizado, rogamos a permissão para que nossas águas sejam fluidificadas, para revigorarmos nossa saúde e termos força, coragem para nossa transformação moral e espiritual e vivermos sempre em harmonia com tudo e com todos.
Que possamos dizer, ao fim de cada dia: “Hoje fiz obra útil, me superei, obtive alguma vantagem sobre minhas imperfeições, compreendi, esclareci e consolei meus irmãos, trabalhei por nos tornarmos melhores; tenho cumprido o meu dever!”
Que assim seja!
Paz e Bem!
“O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe.” (Lázaro, Paris, 1863)
PRECE
Mestre Jesus!
Divino amigo, neste momento em que nos preparamos para o Estudo do Teu Evangelho, Te pedimos: auxilia-nos o entendimento, para que possamos aprender um pouco mais e assim termos discernimento em nossas ações, para que possamos ser cada dia melhores, fortalecidos na Fé e no Amor que nos ensinou.
Mestre querido guie nossos passos, ilumine nossos caminhos, que em nossas incertezas e fragilidades, seja sempre Senhor, o nosso apoio e nossa segurança, fortaleça nossa vigilância, para que não venhamos a cair em tentações. Auxiliai-nos a vencermos nossas imperfeições e continuarmos perseverantes no caminho do bem.
E assim, fortalecidos e amparados, em nome de Jesus e dos benfeitores espirituais e, com a permissão de nosso Pai Misericordioso, iniciamos nossos estudos de hoje.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
JESUS E DEVER
Por certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se creem merecedores de tudo. Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes cabem.
As vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social, criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio à coragem, ao valor moral e que todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando com desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida.
Nunca prometas realizar o que não pretendes fazer.
Jamais permaneças inoperante em um lugar já conquistado. Identifica as possibilidades aí vigentes e segue adiante.
O dever que te impõe renúncia e sacrifício, também te alça à harmonia, liberando-te dos conflitos e das dúvidas.
Não cesses de crescer interiormente. A insatisfação com o que já lograste sem rebeldia, será a tua motivação para conquistas mais expressivas.
És servidor do mundo.
Livro: Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – O REVOLUCIONÁRIO SINCERO - Capítulo 13.
No curso das elucidações domésticas, Judas conversava, entusiástico, sobre as anomalias na governança do povo, e, exaltado, dizia das probabilidades de revolução em Jerusalém, quando o Senhor comentou, muito calmo:
— Um rei antigo era considerado cruel pelo povo de sua pátria, a tal ponto que o principal dos profetas do reino foi convidado a chefiar uma rebelião de grande alcance, que o arrancasse do trono.
O profeta não acreditou, de início, nas denúncias populares, mas a multidão insistia. “O rei era duro de coração, era mau senhor, perseguia, usurpava e flagelava os vassalos em todas as direções” — clamava-se desabridamente.
Foi assim que o condutor de boa-fé se inflamou, igualmente, e aceitou a ideia de uma revolução por único remédio natural e, por isso, articulou-a em silêncio, com algumas centenas de companheiros decididos e corajosos. Na véspera do cometimento, contudo, como possuía segura confiança em Deus, subiu ao topo de um monte e rogou a assistência divina com tamanho fervor que um anjo das alturas lhe foi enviado para confabulação de espírito a espírito.
À frente do emissário sublime, o profeta acusou o soberano, asseverando quanto sabia de oitiva e suplicando aprovação celeste ao plano de revolta renovadora.
O mensageiro anotou-lhe a sinceridade, escutou-o com paciência e esclareceu:
— “Em nome do Supremo Senhor, o projeto ficará aprovado, com uma condição. Conviverás com o rei, durante 100 dias consecutivos, em seu próprio palácio, na posição de servo humilde e fiel, e, findo esse tempo, se a tua consciência perseverar no mesmo propósito, então lhe destruirás o trono, com o nosso apoio.”
O chefe honesto aceitou a proposta e cumpriu a determinação.
Simples e sincero, dirigiu-se à casa real, onde sempre havia acesso aos trabalhos de limpeza e situou-se na função de apagado servidor; no entanto, tão logo se colocou a serviço do monarca, reparou que ele nunca dispunha de tempo para as menores obrigações alusivas ao gosto de viver. Levantava-se rodeado de conselheiros e ministros impertinentes, era atormentado por centenas de reclamações de hora em hora. Na qualidade de pai, era privado da ternura dos filhos; na condição de esposo, vivia distante da companheira. Além disso, era obrigado, frequentemente, a perder o equilíbrio da saúde física, em vista de banquetes e cerimônias, excessivamente repetidos, nos quais era compelido a ouvir toda a sorte de mentiras da boca de súditos bajuladores e ingratos. Nunca dormia, nem se alimentava em horas certas e, onde estivesse, era constrangido a vigiar as próprias palavras, sendo vedada ao seu espírito qualquer expressão mais demorada de vida que não fosse o artifício a sufocar-lhe o coração.
O orientador da massa popular reconheceu que o imperante mais se assemelhava a um escravo, duramente condenado a servir sem repouso, em plena solidão espiritual, porquanto o rei não gozava nem mesmo a facilidade de cultivar a comunhão com Deus, por intermédio da prece comum.
Findo o prazo estabelecido, o profeta, radicalmente transformado, regressou ao monte para atender ao compromisso assumido, e, notando que o anjo lhe aparecia, no curso das orações, implorou-lhe misericórdia para o rei, de quem ele agora se compadecia sinceramente. Em seguida, congregou o povo e notificou a todos os companheiros de ideal que o soberano era, talvez, o homem mais torturado em todo o reino e que, ao invés da suspirada insubmissão, competia-lhes, a cada um, maior entendimento e mais trabalho construtivo, no lugar que lhes era próprio dentro do país, a fim de que o monarca, de si mesmo tão escravizado e tão desditoso, pudesse cumprir sem desastres a elevada missão de que fora investido.
E, assim, a rebeldia foi convertida em compreensão e serviço.
Judas, desapontado, parecia ensaiar alguma ponderação irreverente, mas o Mestre Divino antecipou-se a ele, falando, incisivo:
— A revolução é sempre o engano trágico daqueles que desejam arrebatar a outrem o cetro do governo. Quando cada servidor entende o dever que lhe cabe no plano da vida, não há disposição para a indisciplina, nem tempo para a insubmissão.
REFLEXÕES – Focamos nossas reflexões de hoje no “Dever”, não no dever relativo aos nossos compromissos profissionais, mas ao dever que está guardado dentro de nós e que só a consciência de cada um é capaz de dizer onde ele se encontra e qual é a tarefa a ser cumprida. Não é necessário ser muito inteligente, nem ter muito conhecimento para sabermos que o dever moral, nas relações humanas, está precisamente em evitar o mal e fazer o bem. Vamos encontrar no item 7, Cap. 17 do ESE, Lázaro, trazendo uma belíssima reflexão sobre o Dever.
Sabiamente, Lázaro diz na mensagem que o dever é obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros.
Que o dever é a lei da vida.
Que, na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração.
Que o dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio.
Que o dever é o resumo prático de todas as especulações morais.
Lázaro encerra sua mensagem dizendo que:
“O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.”
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
E assim, unidos em pensamentos e sentimentos, com o coração repleto de gratidão a Deus e a Jesus, vamos vibrar nossos melhores sentimentos por todos os irmãos que se encontram mais necessitados do que nós, encarnados e desencarnados, jovens e idosos, doentes do corpo e da alma, que passam por momentos de dores, de aflições, de separação.
Mestre Jesus, que todos recebam o amparo que necessitam, que recebam o bálsamo, o lenitivo para suas dores, que sejam envolvidos em doces vibrações de paz, de harmonia e de serenidade, para que sintam seus problemas amenizados ou até mesmo, se possível, resolvidos.
Vibramos por nossos familiares, por nossos amigos, vizinhos e por todos os nossos amigos e companheiros de nossa Casa Espírita, mas vibramos especialmente e amorosamente por aqueles que se consideram nossos inimigos. Envolva-os Senhor, em suas Luzes de Bênçãos.
Rogamos Mestre Jesus que estenda Tuas Mãos Misericordiosas sobre nós, renovando nossas energias e infundindo a todos nós ânimo, perseverança e fé para combatermos as imperfeições que ainda trazemos e assim, nos aproximarmos, cada vez mais, de nossos irmãos de caminhada. Que possamos ter comportamentos adequados, sustentados pelos Teus ensinamentos e que sejamos sempre amparados e protegidos pelos nossos benfeitores espirituais em nossa caminhada rumo a evolução. Que saibamos compreender nossos deveres diante de Deus, perante a nossa família, perante a sociedade e, especialmente, perante aqueles que estão próximos a nós, na lida diária, no trabalho do bem, buscando sua própria evolução e se dedicando de alguma forma aos nossos irmãos mais necessitados, que possamos compreender a cada um e nossos deveres em relação a eles.
E assim Senhor, agradecidos e com nosso ambiente harmonizado, rogamos a permissão para que nossas águas sejam fluidificadas, para revigorarmos nossa saúde e termos força, coragem para nossa transformação moral e espiritual e vivermos sempre em harmonia com tudo e com todos.
Que possamos dizer, ao fim de cada dia: “Hoje fiz obra útil, me superei, obtive alguma vantagem sobre minhas imperfeições, compreendi, esclareci e consolei meus irmãos, trabalhei por nos tornarmos melhores; tenho cumprido o meu dever!”
Que assim seja!
Paz e Bem!