Estudo:
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier - Os instrumentos da perfeição – Cap. 6.
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino.” (Emmanuel)
PRECE
Elevando nossos pensamentos e sentimentos a Deus, o Pai da vida, agradecemos por tudo que temos recebido, agradecemos a vida e a oportunidade da presente reencarnação.
Agradecemos a Jesus, nosso Mestre, pelo amparo e a proteção de todos os dias e pedimos: Mestre querido guie nossos passos, ilumina nossos caminhos, que em nossas incertezas e fragilidades, seja sempre Senhor, o nosso apoio e nossa segurança.
Fortaleça nossa vigilância, para que não venhamos a cair em tentações. Dai-nos força e coragem para vencermos nossas imperfeições e continuarmos perseverantes no caminho do bem.
Divino amigo! Auxilia-nos o entendimento, para que possamos aprender um pouco mais e assim termos sempre discernimento em nossas ações diárias, que possamos ser cada dia melhores, fortalecidos na Fé e no Amor que nos ensinou.
E assim, em Nome Mestre Jesus, iniciamos os estudos de hoje.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
TUA FÉ
É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.”
Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.
O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.
O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve.
As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade.
Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.
Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.
Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.
Emmanuel, Pão Nosso, 113, Chico Xavier, FEB.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier - Os instrumentos da perfeição – Cap. 6.
Naquela noite, Simão Pedro trazia à conversação o espírito ralado por extremo desgosto.
Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.
Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.
Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.
Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou.
Descreveu o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio. Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:
— E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?
— Sem dúvida, reagi como devia! — respondeu o apóstolo, veemente.
— Coloquei cada um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.
O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:
— Pedro, que faz um carpinteiro na construção de uma casa?
— Naturalmente, trabalha — redarguiu o interpelado, irritadiço. — Com quê? — tornou o Amigo Celeste, bem-humorado.
— Usando ferramentas. Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:
— As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos. Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto.
Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro.
Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.
Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou serenamente:
— Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?
Depois destas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ninguém ousou interromper.
REFLEXÕES: Na apresentação do Livro Jesus no Lar, Emmanuel – mentor espiritual de Chico Xavier – declara que:
“Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino.”
A lição de hoje trata de uma questão fundamental, para o nosso aprimoramento moral e espiritual, trata dos conflitos que vivenciamos frequentemente com a nossos familiares.
Néio Lucio coloca esses elementos como instrumentos de perfeição, ele está nos dando através da lição de hoje a oportunidade de refletirmos sobre a prática do amor, da paciência e do acolhimento dentro do lar.
O lar é a primeira escola terrena onde iniciamos as primeiras lições de aprimoramento e de contato com a sociedade.
Segundo Joana de Angelis, o lar, não deve ser visto como uma edificação material capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa é a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, mas o lar é renúncia e dedicação, silêncio e o zelo.
A lição de hoje nos diz que, para construirmos uma casa necessitamos de ferramentas, mas que para a construção do Reino de Deus em nós, precisamos dos mais importantes instrumentos. Dos instrumentos que recebemos do Pai, por misericórdia, esses instrumentos são as pessoas com as quais nascemos e com as quais convivemos na terra.
E que para essa edificação em nós, é necessário utilizarmos também de ferramentas pessoais, as ferramentas da psicologia da gratidão, da psicologia do amor que perdoa, que antecede, que ampara, que escuta, que acolhe.
O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos familiares, é a mola propulsora do progresso e da felicidade.
Os parentes severos de hoje, são lições de paciência que necessitamos vivenciar.
E Jesus acrescenta na lição: Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?
Pensemos nisto, pois é especialmente em nossos lares que temos a oportunidade do exercício do perdão e do aprendizado da tolerância, é no lar que aprendemos a confiar, a ensinar, a acolher, a ouvir, a participar, a colaborar, estendendo assim nosso aprendizado a comunidade em que convivemos.
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Mestre Amado, Te pedimos que nos envolvas com Tuas vibrações de Amor, cubra-nos com Tua proteção, reabastecendo nossas energias, fazendo-nos compreensão para que neste momento possamos Senhor, vibrarmos por todos aqueles, encarnados e desencarnados, que caminham pela vida em situações de sofrimentos.
Vibremos pelos doentes, pelos idosos, pelas crianças, por todas as famílias, pelos que sofrem de solidão e depressão, pelos jovens, por nosso Brasil, por nossa Casa Espírita e por todos seus voluntários e assistidos. Que todos sejam amplamente abençoados.
Vibramos Senhor, Paz e Harmonia, para os países que estão em guerra, para que sejam envolvidos pelo Teu imenso Amor.
Vibramos Senhor pelos desempregados, por todos aqueles que carregam mágoas, revoltas e ódio em seus corações, para que se sintam envolvidos por tuas vibrações amorosas e tenham seus sentimentos asserenados.
Te rogamos Pai, luzes de amor para os nossos supostos inimigos encarnados e desencarnados, que saibamos perdoar, para sermos igualmente perdoados.
Vibramos amorosamente por todos aqueles que se encontram em desarmonia conjugal, instáveis, para que se compreendam e desenvolvam entre si, o respeito, o amor e a fraternidade.
Vibramos agora pelos nossos queridos, por nossos familiares e amigos, que sejam sempre amparados e fortalecidos na fé.
Vibramos finalmente, por nós mesmos, para que tenhamos sempre discernimento, compreensão e para que possamos alcançar o conhecimento de nós mesmos a fim de evoluirmos em nossa caminhada espiritual.
E assim, Jesus Amigo, encerrando nossas reflexões, pedimos permissão para que os fluidos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos receber as bênçãos que necessitamos. Que Tuas doces vibrações, Mestre Jesus, continue a nos envolver e que a Tua Paz esteja sempre conosco.
Que assim seja!
Paz e Bem.
“Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino.” (Emmanuel)
PRECE
Elevando nossos pensamentos e sentimentos a Deus, o Pai da vida, agradecemos por tudo que temos recebido, agradecemos a vida e a oportunidade da presente reencarnação.
Agradecemos a Jesus, nosso Mestre, pelo amparo e a proteção de todos os dias e pedimos: Mestre querido guie nossos passos, ilumina nossos caminhos, que em nossas incertezas e fragilidades, seja sempre Senhor, o nosso apoio e nossa segurança.
Fortaleça nossa vigilância, para que não venhamos a cair em tentações. Dai-nos força e coragem para vencermos nossas imperfeições e continuarmos perseverantes no caminho do bem.
Divino amigo! Auxilia-nos o entendimento, para que possamos aprender um pouco mais e assim termos sempre discernimento em nossas ações diárias, que possamos ser cada dia melhores, fortalecidos na Fé e no Amor que nos ensinou.
E assim, em Nome Mestre Jesus, iniciamos os estudos de hoje.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
TUA FÉ
É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.”
Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.
O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.
O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve.
As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade.
Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.
Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.
Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.
Emmanuel, Pão Nosso, 113, Chico Xavier, FEB.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier - Os instrumentos da perfeição – Cap. 6.
Naquela noite, Simão Pedro trazia à conversação o espírito ralado por extremo desgosto.
Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.
Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.
Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.
Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou.
Descreveu o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio. Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:
— E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?
— Sem dúvida, reagi como devia! — respondeu o apóstolo, veemente.
— Coloquei cada um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.
O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:
— Pedro, que faz um carpinteiro na construção de uma casa?
— Naturalmente, trabalha — redarguiu o interpelado, irritadiço. — Com quê? — tornou o Amigo Celeste, bem-humorado.
— Usando ferramentas. Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:
— As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos. Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto.
Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro.
Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.
Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou serenamente:
— Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?
Depois destas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ninguém ousou interromper.
REFLEXÕES: Na apresentação do Livro Jesus no Lar, Emmanuel – mentor espiritual de Chico Xavier – declara que:
“Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino.”
A lição de hoje trata de uma questão fundamental, para o nosso aprimoramento moral e espiritual, trata dos conflitos que vivenciamos frequentemente com a nossos familiares.
Néio Lucio coloca esses elementos como instrumentos de perfeição, ele está nos dando através da lição de hoje a oportunidade de refletirmos sobre a prática do amor, da paciência e do acolhimento dentro do lar.
O lar é a primeira escola terrena onde iniciamos as primeiras lições de aprimoramento e de contato com a sociedade.
Segundo Joana de Angelis, o lar, não deve ser visto como uma edificação material capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa é a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, mas o lar é renúncia e dedicação, silêncio e o zelo.
A lição de hoje nos diz que, para construirmos uma casa necessitamos de ferramentas, mas que para a construção do Reino de Deus em nós, precisamos dos mais importantes instrumentos. Dos instrumentos que recebemos do Pai, por misericórdia, esses instrumentos são as pessoas com as quais nascemos e com as quais convivemos na terra.
E que para essa edificação em nós, é necessário utilizarmos também de ferramentas pessoais, as ferramentas da psicologia da gratidão, da psicologia do amor que perdoa, que antecede, que ampara, que escuta, que acolhe.
O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos familiares, é a mola propulsora do progresso e da felicidade.
Os parentes severos de hoje, são lições de paciência que necessitamos vivenciar.
E Jesus acrescenta na lição: Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?
Pensemos nisto, pois é especialmente em nossos lares que temos a oportunidade do exercício do perdão e do aprendizado da tolerância, é no lar que aprendemos a confiar, a ensinar, a acolher, a ouvir, a participar, a colaborar, estendendo assim nosso aprendizado a comunidade em que convivemos.
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Mestre Amado, Te pedimos que nos envolvas com Tuas vibrações de Amor, cubra-nos com Tua proteção, reabastecendo nossas energias, fazendo-nos compreensão para que neste momento possamos Senhor, vibrarmos por todos aqueles, encarnados e desencarnados, que caminham pela vida em situações de sofrimentos.
Vibremos pelos doentes, pelos idosos, pelas crianças, por todas as famílias, pelos que sofrem de solidão e depressão, pelos jovens, por nosso Brasil, por nossa Casa Espírita e por todos seus voluntários e assistidos. Que todos sejam amplamente abençoados.
Vibramos Senhor, Paz e Harmonia, para os países que estão em guerra, para que sejam envolvidos pelo Teu imenso Amor.
Vibramos Senhor pelos desempregados, por todos aqueles que carregam mágoas, revoltas e ódio em seus corações, para que se sintam envolvidos por tuas vibrações amorosas e tenham seus sentimentos asserenados.
Te rogamos Pai, luzes de amor para os nossos supostos inimigos encarnados e desencarnados, que saibamos perdoar, para sermos igualmente perdoados.
Vibramos amorosamente por todos aqueles que se encontram em desarmonia conjugal, instáveis, para que se compreendam e desenvolvam entre si, o respeito, o amor e a fraternidade.
Vibramos agora pelos nossos queridos, por nossos familiares e amigos, que sejam sempre amparados e fortalecidos na fé.
Vibramos finalmente, por nós mesmos, para que tenhamos sempre discernimento, compreensão e para que possamos alcançar o conhecimento de nós mesmos a fim de evoluirmos em nossa caminhada espiritual.
E assim, Jesus Amigo, encerrando nossas reflexões, pedimos permissão para que os fluidos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos receber as bênçãos que necessitamos. Que Tuas doces vibrações, Mestre Jesus, continue a nos envolver e que a Tua Paz esteja sempre conosco.
Que assim seja!
Paz e Bem.