Estudo:
Frio diferente.
Conta-se que, certa noite, a borboleta azul passou pelo jardim e viu uma margarida a tremer de frio.
Zelosa, foi ao quarto de Ana Maria e lhe disse o que estava acontecendo. A menina levantou da cama, calçou seus chinelos, agasalhou-se e foi buscar o vaso onde estava plantada a margarida.
Colocou o vaso sobre a mesinha de cabeceira, olhou para a flor e lhe desejou boa noite. Aqui você não deverá sentir frio. Meu quarto é bem quentinho, durma bem.
Mal se deitara, ouviu um barulhinho estranho. Abriu os olhos e ficou quieta, escutando. O que seria?
Logo, deu-se conta: era o vaso balançando porque a margarida continuava tremendo.
A solução era aquecê-la. Ana Maria tirou o casaquinho da sua boneca e, com cuidado, vestiu a flor.
Durma e sonhe com os anjos. – Desejou a menina, deitando a cabeça no travesseiro e acomodando-se debaixo das cobertas.
Mas, quem sonhou com os anjos foi ela mesma. A margarida continuou a tremer. Não demorou muito para que, com o barulhinho, Ana Maria despertasse outra vez.
Ainda tremendo? Acho que você precisa de uma casa. - Pensou a garota. Olhou ao redor e viu a caixa de papelão onde guardava seus brinquedos.
Retirou todos eles, colocou a caixa em pé acomodou a margarida dentro dela.
Quando estava quase adormecendo, ouviu outro barulhinho. Era a margarida tremendo. Ana Maria se levantou e ficou olhando para a flor.
De repente, lhe acudiu um pensamento. Ela estalou os dedinhos e falou: Já sei o que é!
Então, encostou suas mãozinhas no caule da margarida e beijou com muito carinho as suas pétalas.
De imediato, a flor parou de tremer. E ambas dormiram muito bem a noite toda.
* * *
A história é para crianças mas encerra grande ensinamento. Quantas criaturas andam pelo mundo sentindo o frio do desamor.
O amor é a alma da vida e ninguém consegue viver sem amor. Da mesma forma que as flores perecem sem os beijos do sol, as carícias do orvalho e o envolvimento das gotas de chuva, as vidas sem amor igualmente murcham.
Por isso, encontramos, pelas estradas do mundo, pessoas tristes, pessoas amargas, pessoas que perderam o viço e a alegria de viver.
Basta, no entanto, que demonstrações de afeto as envolvam, para que lhes retorne o sorriso e o brilho no olhar, exatamente como a planta que recebe a bênção da chuva, após período de seca.
São comuns as notícias de bebês de saúde frágil vencerem a luta pela vida, graças ao amor de que são objeto. Amor de pais, de irmãos, de médicos e enfermeiras.
Idosos que são abandonados pelos familiares, mergulham em tristeza, perdendo o gosto por quase tudo.
E a terapia mais genial se chama amor. Amor que se traduz em atenção, em um aperto de mão, um sorriso, um abraço, que os faz como que reviver.
Tudo isso é muito natural se considerarmos que fomos gerados por amor, e dele necessitamos para nossa vitalidade.
E, esse mesmo Pai que nos criou, dispôs em cada filho Seu essa possibilidade de amar, essa força que se renova sem cessar e enriquece, ao mesmo tempo, aquele que dá e aquele que recebe.
Experimentemos o amor.
Redação do Momento Espírita, com base no livro
A margarida friorenta, de Fernanda Lopes de Almeida,
ed. Ática.
Zelosa, foi ao quarto de Ana Maria e lhe disse o que estava acontecendo. A menina levantou da cama, calçou seus chinelos, agasalhou-se e foi buscar o vaso onde estava plantada a margarida.
Colocou o vaso sobre a mesinha de cabeceira, olhou para a flor e lhe desejou boa noite. Aqui você não deverá sentir frio. Meu quarto é bem quentinho, durma bem.
Mal se deitara, ouviu um barulhinho estranho. Abriu os olhos e ficou quieta, escutando. O que seria?
Logo, deu-se conta: era o vaso balançando porque a margarida continuava tremendo.
A solução era aquecê-la. Ana Maria tirou o casaquinho da sua boneca e, com cuidado, vestiu a flor.
Durma e sonhe com os anjos. – Desejou a menina, deitando a cabeça no travesseiro e acomodando-se debaixo das cobertas.
Mas, quem sonhou com os anjos foi ela mesma. A margarida continuou a tremer. Não demorou muito para que, com o barulhinho, Ana Maria despertasse outra vez.
Ainda tremendo? Acho que você precisa de uma casa. - Pensou a garota. Olhou ao redor e viu a caixa de papelão onde guardava seus brinquedos.
Retirou todos eles, colocou a caixa em pé acomodou a margarida dentro dela.
Quando estava quase adormecendo, ouviu outro barulhinho. Era a margarida tremendo. Ana Maria se levantou e ficou olhando para a flor.
De repente, lhe acudiu um pensamento. Ela estalou os dedinhos e falou: Já sei o que é!
Então, encostou suas mãozinhas no caule da margarida e beijou com muito carinho as suas pétalas.
De imediato, a flor parou de tremer. E ambas dormiram muito bem a noite toda.
* * *
A história é para crianças mas encerra grande ensinamento. Quantas criaturas andam pelo mundo sentindo o frio do desamor.
O amor é a alma da vida e ninguém consegue viver sem amor. Da mesma forma que as flores perecem sem os beijos do sol, as carícias do orvalho e o envolvimento das gotas de chuva, as vidas sem amor igualmente murcham.
Por isso, encontramos, pelas estradas do mundo, pessoas tristes, pessoas amargas, pessoas que perderam o viço e a alegria de viver.
Basta, no entanto, que demonstrações de afeto as envolvam, para que lhes retorne o sorriso e o brilho no olhar, exatamente como a planta que recebe a bênção da chuva, após período de seca.
São comuns as notícias de bebês de saúde frágil vencerem a luta pela vida, graças ao amor de que são objeto. Amor de pais, de irmãos, de médicos e enfermeiras.
Idosos que são abandonados pelos familiares, mergulham em tristeza, perdendo o gosto por quase tudo.
E a terapia mais genial se chama amor. Amor que se traduz em atenção, em um aperto de mão, um sorriso, um abraço, que os faz como que reviver.
Tudo isso é muito natural se considerarmos que fomos gerados por amor, e dele necessitamos para nossa vitalidade.
E, esse mesmo Pai que nos criou, dispôs em cada filho Seu essa possibilidade de amar, essa força que se renova sem cessar e enriquece, ao mesmo tempo, aquele que dá e aquele que recebe.
Experimentemos o amor.
Redação do Momento Espírita, com base no livro
A margarida friorenta, de Fernanda Lopes de Almeida,
ed. Ática.