Estudo:
Os bons e os maus
Qual deve ser a postura dos que desejamos ser homens e mulheres de bem neste mundo irrequieto?
Certamente, aqueles que nos propomos a uma vida mais digna, mais interessada no bem comum, encontramos muitos desafios.
Há incompreensão, ingratidão e até indignação, por parte daqueles que pensam diferente.
Importante lembrar que não estamos em guerra uns com os outros. Estamos juntos buscando crescimento, evolução integral.
Assim, evitemos posturas separatistas, segregadoras e um tanto maniqueístas, que colocam de um lado bons e do outro os supostos maus.
No século III, o filósofo Mani ou Maniqueu, criou uma doutrina, que conhecemos sob o nome de Maniqueísmo, e que influenciou muitas correntes filosóficas e religiosas ao longo do tempo.
Segundo seus preceitos, há no mundo um dualismo eterno entre dois princípios opostos. De um lado o bem e de outro o mal, de um lado Deus e do outro o demônio.
Ainda conforme esse conceito, tudo que é matéria representa essencialmente o mal, enquanto o Espírito está ligado intrinsicamente ao bem.
A Doutrina Espírita nos deixa claro que a matéria é instrumento precioso de progresso, um importante meio de progredirmos.
Os desequilíbrios se dão quando nos ligamos, de forma excessiva ou quase exclusiva, ao que é apenas material e transitório.
Também nos ensina que não existe essa força poderosa oposta ao Criador, que lhe faz frente em igualdade. Afinal, Deus não criou nenhum ser destinado ao mal em sua essência.
O Universo e suas leis são bons, isto é, trabalham pela evolução de tudo e de todos.
O que seria então o mal? Esse mal que nos assombra os dias? Por que há tanta maldade em nós e naqueles que estão ao nosso redor?
Primeiro, importante saber que o bem é tudo o que está conforme a Lei de Deus. O mal, tudo o que é contrário. Assim, fazer o bem é proceder conforme a Lei Divina, que está inscrita na consciência humana. Fazer o mal é infringir essa Lei.
O mal é, portanto, uma infração à Lei natural. Consequentemente, toda ação maléfica gera a necessidade de correção, de ajuste.
O mal em nós não é eterno. Tem uma curta validade, uma vez que basta que nos esclareçamos um pouco mais, para que deixemos de praticá-lo intencionalmente.
Por isso, recebemos a inteligência, que nos compete desenvolver, pois é determinante para que saibamos distinguir melhor o que nos é bom e o que nos faz mal; o que é do bem comum e o que não é; o que está de acordo com as Leis Divinas e o que vai contra.
A opção pela infração é sempre pessoal. Os que somos maus o somos por vontade própria.
Então, precisamos educar a vontade. Esta é a razão de estarmos neste planeta: nos educarmos individual e mutuamente.
* * *
O sábio não critica o ignorante. Procura esclarecê-lo fraternalmente.
O iluminado não insulta o que anda em trevas. Busca, ao contrário, lhe iluminar o caminho.
O orientador não acusa o aprendiz. A ovelha insegura é a que mais reclama os cuidados do pastor.
O forte não culpa o fraco. Compromete-se a erguê-lo.
O cristão não odeia, nem fere. Segue ao Cristo, servindo ao mundo.
Certamente, aqueles que nos propomos a uma vida mais digna, mais interessada no bem comum, encontramos muitos desafios.
Há incompreensão, ingratidão e até indignação, por parte daqueles que pensam diferente.
Importante lembrar que não estamos em guerra uns com os outros. Estamos juntos buscando crescimento, evolução integral.
Assim, evitemos posturas separatistas, segregadoras e um tanto maniqueístas, que colocam de um lado bons e do outro os supostos maus.
No século III, o filósofo Mani ou Maniqueu, criou uma doutrina, que conhecemos sob o nome de Maniqueísmo, e que influenciou muitas correntes filosóficas e religiosas ao longo do tempo.
Segundo seus preceitos, há no mundo um dualismo eterno entre dois princípios opostos. De um lado o bem e de outro o mal, de um lado Deus e do outro o demônio.
Ainda conforme esse conceito, tudo que é matéria representa essencialmente o mal, enquanto o Espírito está ligado intrinsicamente ao bem.
A Doutrina Espírita nos deixa claro que a matéria é instrumento precioso de progresso, um importante meio de progredirmos.
Os desequilíbrios se dão quando nos ligamos, de forma excessiva ou quase exclusiva, ao que é apenas material e transitório.
Também nos ensina que não existe essa força poderosa oposta ao Criador, que lhe faz frente em igualdade. Afinal, Deus não criou nenhum ser destinado ao mal em sua essência.
O Universo e suas leis são bons, isto é, trabalham pela evolução de tudo e de todos.
O que seria então o mal? Esse mal que nos assombra os dias? Por que há tanta maldade em nós e naqueles que estão ao nosso redor?
Primeiro, importante saber que o bem é tudo o que está conforme a Lei de Deus. O mal, tudo o que é contrário. Assim, fazer o bem é proceder conforme a Lei Divina, que está inscrita na consciência humana. Fazer o mal é infringir essa Lei.
O mal é, portanto, uma infração à Lei natural. Consequentemente, toda ação maléfica gera a necessidade de correção, de ajuste.
O mal em nós não é eterno. Tem uma curta validade, uma vez que basta que nos esclareçamos um pouco mais, para que deixemos de praticá-lo intencionalmente.
Por isso, recebemos a inteligência, que nos compete desenvolver, pois é determinante para que saibamos distinguir melhor o que nos é bom e o que nos faz mal; o que é do bem comum e o que não é; o que está de acordo com as Leis Divinas e o que vai contra.
A opção pela infração é sempre pessoal. Os que somos maus o somos por vontade própria.
Então, precisamos educar a vontade. Esta é a razão de estarmos neste planeta: nos educarmos individual e mutuamente.
* * *
O sábio não critica o ignorante. Procura esclarecê-lo fraternalmente.
O iluminado não insulta o que anda em trevas. Busca, ao contrário, lhe iluminar o caminho.
O orientador não acusa o aprendiz. A ovelha insegura é a que mais reclama os cuidados do pastor.
O forte não culpa o fraco. Compromete-se a erguê-lo.
O cristão não odeia, nem fere. Segue ao Cristo, servindo ao mundo.