Estudo:
Razão ou coração?
O Espiritismo ensina que todos os Espíritos são criados por Deus em estado de ignorância e simplicidade.
Eles possuem o embrião de todas as virtudes. Mas necessitam das experiências da vida para desenvolver o seu infinito potencial.
No Universo não há privilégios ou injustiças.
Cada qual ocupa uma posição adequada ao seu estágio evolutivo e às suas necessidades de aprendizado.
Na jornada para a plenitude, as asas do conhecimento e da moralidade gradualmente despontam em toda criatura.
Mesmo quem hoje parece um pervertido adquirirá a máxima pureza. Tudo é uma questão de tempo e de esforço.
A criatura que parece privilegiada pela vida, na verdade, trabalhou mais o seu interior.
Talvez seja mais velha do que as demais, por ter sido criada antes. Mas, certamente, já trabalhou muito.
Afinal, o mero passar do tempo pouco ensina.
É o que ocorre em uma escola.
De nada adianta o aluno ser mais velho do que os demais de sua classe. Se não aprende a lição, não é promovido para a etapa seguinte.
A angelitude é um estado de consciência de quem muito conhece e muito ama.
Frequentemente, se ouve falar de embates entre a razão e o sentimento.
Em face de determinada situação, a criatura não sabe qual rumo tomar.
Seu coração anseia por determinada solução, mas a razão aponta para outra saída.
Esse gênero de dúvida revela a pouca compreensão que ainda temos da finalidade da vida.
Ninguém nasce a passeio ou apenas para realizar fantasias.
Todos trazemos uma programação a cumprir, que invariavelmente visa a nossa evolução, o nosso aperfeiçoamento.
O objetivo de nossa vida sempre será o desabrochar do anjo que em nós reside.
Esse objetivo identifica-se com a aquisição da sabedoria e do amor.
Ocorre que amor não é sinônimo de desejo.
Essa sublime energia rege o Universo.
Ela desperta em nós o ideal de auxiliar o próximo a ser feliz.
Mas a razão nos diz que a felicidade depende do dever bem cumprido.
Ninguém pode ser genuinamente feliz com a consciência pesada.
Assim, o coração e a razão nunca entram em contradição, para quem compreende o seu real papel em face da vida.
Nossos amores não nos pertencem.
Eles são filhos do Divino Pai, que os criou para uma meta transcendente e maravilhosa.
Nosso papel é o de ajudá-los a atingir essa meta tão sublime.
Amar não implica ser conivente ou livrar o próximo do trabalho que lhe compete.
Amar não significa manter o ser amado ao nosso lado, quando ele deseja viver outras experiências.
Amar é auxiliar a ser feliz, a ser melhor, a crescer para Deus.
A razão lúcida ilumina e dirige o coração.
O coração que aprendeu a amar suaviza e dulcifica o raciocínio.
A sabedoria e o amor são duas energias que se complementam, na perfeita harmonia da vida.
Nem determinações duras e implacáveis, nem pieguice e conivência com equívocos.
Quem ama e sabe, educa e ampara.
Acalenta, mas liberta.
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Eles possuem o embrião de todas as virtudes. Mas necessitam das experiências da vida para desenvolver o seu infinito potencial.
No Universo não há privilégios ou injustiças.
Cada qual ocupa uma posição adequada ao seu estágio evolutivo e às suas necessidades de aprendizado.
Na jornada para a plenitude, as asas do conhecimento e da moralidade gradualmente despontam em toda criatura.
Mesmo quem hoje parece um pervertido adquirirá a máxima pureza. Tudo é uma questão de tempo e de esforço.
A criatura que parece privilegiada pela vida, na verdade, trabalhou mais o seu interior.
Talvez seja mais velha do que as demais, por ter sido criada antes. Mas, certamente, já trabalhou muito.
Afinal, o mero passar do tempo pouco ensina.
É o que ocorre em uma escola.
De nada adianta o aluno ser mais velho do que os demais de sua classe. Se não aprende a lição, não é promovido para a etapa seguinte.
A angelitude é um estado de consciência de quem muito conhece e muito ama.
Frequentemente, se ouve falar de embates entre a razão e o sentimento.
Em face de determinada situação, a criatura não sabe qual rumo tomar.
Seu coração anseia por determinada solução, mas a razão aponta para outra saída.
Esse gênero de dúvida revela a pouca compreensão que ainda temos da finalidade da vida.
Ninguém nasce a passeio ou apenas para realizar fantasias.
Todos trazemos uma programação a cumprir, que invariavelmente visa a nossa evolução, o nosso aperfeiçoamento.
O objetivo de nossa vida sempre será o desabrochar do anjo que em nós reside.
Esse objetivo identifica-se com a aquisição da sabedoria e do amor.
Ocorre que amor não é sinônimo de desejo.
Essa sublime energia rege o Universo.
Ela desperta em nós o ideal de auxiliar o próximo a ser feliz.
Mas a razão nos diz que a felicidade depende do dever bem cumprido.
Ninguém pode ser genuinamente feliz com a consciência pesada.
Assim, o coração e a razão nunca entram em contradição, para quem compreende o seu real papel em face da vida.
Nossos amores não nos pertencem.
Eles são filhos do Divino Pai, que os criou para uma meta transcendente e maravilhosa.
Nosso papel é o de ajudá-los a atingir essa meta tão sublime.
Amar não implica ser conivente ou livrar o próximo do trabalho que lhe compete.
Amar não significa manter o ser amado ao nosso lado, quando ele deseja viver outras experiências.
Amar é auxiliar a ser feliz, a ser melhor, a crescer para Deus.
A razão lúcida ilumina e dirige o coração.
O coração que aprendeu a amar suaviza e dulcifica o raciocínio.
A sabedoria e o amor são duas energias que se complementam, na perfeita harmonia da vida.
Nem determinações duras e implacáveis, nem pieguice e conivência com equívocos.
Quem ama e sabe, educa e ampara.
Acalenta, mas liberta.
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