Estudo:

Questões de 1005 a 1008.

CAPÍTULO II - DAS PENAS E GOZOS FUTUROS - Duração das penas futuras

1005. Ao Espírito sofredor, o tempo se afigura tão ou menos longo do que quando estava vivo?
 
“Parece-lhe mais longo: para ele não existe o sono. Só para os Espíritos que já chegaram a certo grau de purificação, o tempo, por assim dizer, se apaga diante do infinito.” (240)
 
1006. Poderão durar eternamente os sofrimentos do Espírito?
 
“Poderiam, se ele pudesse ser eternamente mau, isto é, se jamais se arrependesse e melhorasse, sofreria eternamente. Mas, Deus não criou seres tendo por destino permanecerem votados perpetuamente ao mal. Apenas os criou a todos simples e ignorantes, tendo todos, no entanto, que progredir em tempo mais ou menos longo, conforme decorrer da vontade de cada um. Mais ou menos tardia pode ser a vontade, do mesmo modo que há crianças mais ou menos precoces, porém, cedo ou tarde, ela aparece, por efeito da irresistível necessidade que o Espírito sente de sair da inferioridade e de se tornar feliz. Eminentemente sábia e magnânima é, pois, a lei que rege a duração das penas, porquanto subordina essa duração aos esforços do Espírito. Jamais o priva do seu livre arbítrio: se deste faz ele mau uso, sofre as consequências.” SÃO LUÍS.
 
1007. Haverá Espíritos que nunca se arrependem?
 
“Há-os de arrependimento muito tardio; porém, pretender-se que nunca se melhorarão fora negar a lei do progresso e dizer que a criança não pode tornar-se homem.” SÃO LUÍS.
 
1008. Depende sempre da vontade do Espírito a duração das penas? Algumas não haverá que lhe sejam impostas por tempo determinado?
 
"Sim, ao Espírito podem ser impostas penas por determinado tempo; mas, Deus, que só quer o bem de Suas criaturas, acolhe sempre o arrependimento e infrutífero jamais fica o desejo que o Espírito manifeste de se melhorar." SÃO LUÍS.