Estudo:

Questões de 961 a 963

CAPÍTULO II – DAS PENAS E GOZOS FUTUROS. - Intuição das penas e gozos futuros - Intervenção de Deus nas penas e recompensas

CAPÍTULO II – DAS PENAS E GOZOS FUTUROS

*Intuição das penas e gozos futuros*

961. Qual o sentimento que domina a maioria dos homens no momento da morte: a dúvida, o temor, ou a esperança?

“A dúvida, nos cépticos empedernidos; o temor, nos culpados; a esperança, nos homens de bem.”

962. Como pode haver cépticos, uma vez que a alma traz ao homem o sentimento das coisas espirituais?

“Eles são em número muito menor do que se julga. Muitos se fazem de espíritos fortes, durante a vida, somente por orgulho. No momento da morte, porém, deixam de ser fanfarrões.”

A.K.: A responsabilidade dos nossos atos é a consequência da realidade da vida futura. Dizem-nos a razão e a justiça que, na partilha da felicidade a que todos aspiram, não podem estar confundidos os bons e os maus. Não é possível que Deus queira que uns gozem, sem trabalho, de bens que outros só alcançam com esforço e perseverança. A ideia que, mediante a sabedoria de Suas leis, Deus nos dá de Sua justiça e de Sua bondade não nos permite acreditar que o justo e o mal estejam na mesma categoria a Seus olhos, nem duvidar de que recebam, algum dia, um a recompensa, o castigo o outro, pelo bem ou pelo mal que tenham feito. Por isso é que o sentimento inato que temos da justiça nos dá a intuição das
penas e recompensas futuras.

*Intervenção de Deus nas penas e recompensas*

963. Com cada homem, pessoalmente Deus se ocupa? Não é Ele muito grande e nós muito pequeninos para que cada indivíduo em particular tenha, a Seus olhos, alguma importância?

“Deus se ocupa com todos os seres que criou, por mais pequeninos que sejam. Nada, para Sua bondade, é destituído de valor.”